China repele preocupação Japão-Timor Leste sobre Mar do Sul

Fonte: Xinhua    18.03.2016 11h04

Beijing, 18 mar (Xinhua) -- A China repeliu na quinta-feira uma nota de imprensa conjunta emitida pelo Japão e Timor Leste que expressou preocupação sobre o Mar do Sul da China.

"O Japão não está qualificado para fazer comentários sobre a questão do Mar do Sul da China. Porém, ele enganou ativamente o público e manchou a imagem da China na comunidade internacional recentemente, sem levar em consideração os fatos básicos. Eu gostaria dizer ao lado japonês que fazer isso será inútil. Apenas fará com que o povo chinês veja claramente a mentalidade de um pouco de japoneses", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lu Kang, em uma coletiva de imprensa regular.

Segundo reportagens, o Japão e Timor Leste expressaram "preocupação séria sobre a última situação no Mar do Sul da China" em uma nota de imprensa conjunta emitida depois da reunião entre o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e o presidente timorense, Taur Matan Ruak, em Tóquio na terça-feira. Os dois lados também mencionaram uma arbitragem sobre o Mar do Sul da China submetida pelas Filipinas.

"Nós também esperamos que os países pertinentes possam distinguir o certo do errado e sejam cautelosos com suas palavras e ações, evitando serem aproveitados por algum país malicioso em favor de seu próprio interesse", acrescentou Lu.

O porta-voz também reiterou a rejeição e não aceitação da China para a arbitragem das Filipinas. "Não aceitaremos nenhum recurso unilateral para uma solução de disputas via terceiros", expressou ele.

As Filipinas, desconsiderando o acordo já atingido com a China sobre solução da disputa do Mar do Sul da China por negociação e consulta bilaterais, violou a Declaração sobre Conduta das Partes no Mar do Sul da China e a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS), e abusou do procedimento de arbitragem estipulado na UNCLOS. Sua assim chamada arbitragem unilateral é ilegal e inválida, não tendo efeito obrigatório para a China qualquer que seja o resultado, acrescentou Lu.

Ele enfatizou que o governo chinês sempre defendeu negociação e consulta para resolver as disputas territoriais e de jurisdição marítima com os países vizinhos.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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