Especialistas pedem que EUA não politizem direitos humanos

Fonte: Xinhua    15.03.2016 10h24

Beijing, 15 mar (Xinhua) -- Especialistas em direitos humanos pediram na segunda-feira aos Estados Unidos que melhorem seu próprio histórico em direitos humanos e parem de usar o tema como uma ferramenta de política externa.

Os Estados Unidos não solucionaram muitos de seus próprios assuntos severos em direitos humanos, um fato extensamente reconhecido pela comunidade internacional e por muitos dentro do país, disse Li Yunlong, professor da Escola do Partido do Comitê Central do Partido Comunista da China, numa coletiva de imprensa em Beijing.

Por exemplo, a posse de armas de fogo é excessiva nos Estados Unidos e representa uma grande ameaça para a vida e a segurança dos cidadãos, disse Li, membro da Sociedade Chinesa para Estudos em Direitos Humanos.

As taxas de desemprego e pobreza na comunidade Americana Africana são pelo menos duas vezes que na comunidade branca, que tem uma riqueza 12 vezes a dos americanos africanos, revelou Li, citando resultados de uma pesquisa.

A coletiva de imprensa foi realizada pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado (gabinete chinês), depois de os Estados Unidos e diversos outros países emitirem uma declaração conjunta, segundo a qual o histórico em direitos humanos da China está deteriorando.

Os Estados Unidos são motivados por seus interesses nacionais e sua ambição de continuar a dominar o mundo, disse Liu Hainian, diretor da Instituição de Direitos Humanos sob a Academia Chinesa de Ciências Sociais.

O país norte-americano usa os direitos humanos como uma ferramenta da política externa para manter a hegemonia mundial, Liu comentou.

A China defendeu explorar caminhos para melhorar os direitos humanos do mundo por tais mecanismos como diálogos em direitos humanos com os EUA e a Europa, com base em igualdade e respeito mútuo, disse Chang Jian, vice-diretor do Centro de Pesquisa para Direitos Humanos na Universidade de Nankai.

A inclinação dos EUA para tomar uma posição altamente confrontadora e seletiva, e para politizar em grande medida o tema impedirá o desenvolvimento dos direitos humanos do mundo, acrescentou Chang.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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