Novo plano quinquenal promete ganhos para pessoas comuns

Fonte: Xinhua    15.03.2016 10h58

Beijing, 15 mar (Xinhua) -- Tendo contribuído para o crescimento estelar chinês por mais de três décadas, os chineses comuns devem conseguir sua recompensa nos próximos cinco anos conforme o governo prioriza a melhoria de suas vidas.

O projeto do 13º Plano Quinquenal (2016-2020), que está sendo revisado na sessão anual da Assembleia Popular Nacional (APN, o Legislativo chinês), coloca maior ênfase na prosperidade de quase 1,4 bilhão de chineses. Esta é a hora certa para que o crescimento seja traduzido em benefícios para as massas, e não em fortunas para poucos.

Melhorar o sustento está na frente da agenda de reformas das autoridades. As medidas citadas no último plano quinquenal vão desde a erradicação da pobreza e em deixar as pessoas mais saudáveis a melhoras na educação e a criação de mais empregos.

Antes da sessão parlamentar nacional, o presidente Xi Jinping disse que o sucesso das reformas futuras deve ser avaliado de acordo com o ganho levado às pessoas comuns.

"De agora em diante, a medida do crescimento será principalmente sobre a qualidade, eficiência e benefícios, ao invés de sua velocidade", disse Pan Jianhua, deputado da APN.

Tanto o governo central como os locais avaliarão as reformas com base na diferença causada na vida das pessoas, acrescentou Pan.

A China quer dobrar tanto o tamanho de sua economia como --o que é mais importante-- a renda per capita até 2020 em relação aos níveis de 2010. Outra meta ambiciosa é elevar todas as suas pessoas acima da linha da pobreza, ou seja, uma renda anual de 2.300 yuan (US$ 354) para os moradores rurais.

Com essa meta principal, a renda disponível per capita deve aumentar não menos que 6,5%.

Outro caminho para impulsionar a renda da população geral é melhorar a justiça da distribuição da renda e reformas de impostos.

Para conseguir tudo isso, emprego deve ficar estável. O governo fixou um objetivo de criar 50 milhões de novos empregos nos próximos cinco anos para garantir que isso aconteça.

Segundo o plano, os próximos cinco anos também verão um brotamento de cidades pequenas, especialmente no noroeste. Este esforço da urbanização permitirá que 100 milhões de moradores rurais se assentem nas cidades, em vez de concentrar nas grandes cidades da próspera costa leste do país, onde os migrantes geralmente não têm empregos bons e acesso ao bem-estar urbano como serviços médicos e educação para suas crianças.

Isso elevará a proporção dos chineses com cadastramentos de moradores urbanos, ou "hukou", para 45%. As autoridades também avançarão na renovação de bairros pobres para melhorar as condições de vida, como parte de um programa de gastos mais agressivos do governo para conter a desaceleração econômica.

(Editor:Juliano Ma,editor)

Destaques

Xi Jinping destaca a necessidade de se lutar pela reforma do lado da oferta

Mais lidos