Ampliação: IPC da China sobe 2,3% em fevereiro

Fonte: Xinhua    11.03.2016 08h41

Beijing, 11 mar (Xinhua) -- Os preços ao consumidor da China aumentaram 2,3% em fevereiro na comparação anual, após alta de 1,8% no mês anterior, mostraram nesta quinta-feira dados oficiais.

A leitura quebrou as expectativas dos economistas do Banco de Comunicações e do Banco Mercantil da China de uma alta de 1,8% em termos anuais para fevereiro.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o principal indicador da inflação na China, subiu 1,6% em termos mensais, disse em comunicado o Departamento Nacional de Estatísticas (DNE).

Qu Hongbin, analista do HSBC atribuiu o crescimento do IPC, acima do esperado, principalmente à alta inflação dos alimentos.

Os preços dos alimentos, que representam um terço do cálculo do IPC, subiram 7,3% anualmente, enquanto a inflação do resto aumentou 1%.

Os preços de carne suína cresceram 25,4% em relação ao mesmo período de 2015, contribuindo para 0,59 ponto percentual do crescimento do IPC, e os preços de vegetais, subiram 30,6%, representando por 0,86 ponto percentual do crescimento do IPC.

Yu Qiumei, estatística do DNE, disse que os preços de vegetais e carne suína cresceram devido a diminuição de demanda durante os dias frios em fevereiro e a demanda de carne suína e transporte cresceram por volta do feriado da Festa da Primavera, enquanto os preços de serviços cresceram junto com os custos de mão de obra.

Desde janeiro, dados do IPC tomaram uma nova base de comparação que abrange novos produtos e serviços, refletindo alteração no padrão de consumo, segundo o DNE. O ajuste baixou um pouco a proporção de alimentos.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) da China, que mede a inflação nas vendas no atacado, caiu pelo 48º mês consecutivo para 4,9% em termos anuais em fevereiro, com queda menor que a de 5,3% em janeiro e a de 5,9% em dezembro.

Qu Hongbin atribuiu o alívio de contração à estabilização de preços de commodities durante o período.

Em termos mensais, os preços ao produtor diminuíram 0,3%.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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