
A China deverá corresponder a 13% do total das exportações do mundo este ano. A quantia se deve principalmente pelo embarque de mais produtos com alto valor agregado para mercados desenvolvidos e emergentes, informou o Ministério do Comércio nesta quinta-feira (17).
A proporção da China no total mundial das exportações no ano passado foi de 12,4%. As exportações chinesas de equipamentos ferroviários e produtos de energia e telecomunicações para os mercados desenvolvidos aumentou 10% nos primeiros 11 meses deste ano.
Shen Danyang, porta-voz do ministério, disse que, embora o comércio exterior da China pareça mais fraco do que o esperado devido à menor demanda global e aumento dos custos de produção, o país continuou a otimizar a sua gama de produtos e inserção no mercado global através de novas rotas comerciais e acordos de cooperação regional.
"O papel central da Organização Mundial do Comércio na liberalização do comércio global deve ser mantido", disse Shen. "Todos os membros devem se ater a meta da Rodada de Doha para criar um plano de trabalho equilibrado e viável que permita o sucesso das negociações."
O Ministro de Comércio, Gao Hucheng, disse na Conferência Ministerial da OMC em Nairobi, na quarta-feira, que os maiores desafios que enfrentados pelo sistema multilateral de comércio atualmente são o protecionismo comercial e a proliferação de acordos regionais de comércio.
O comércio exterior da China teve uma queda 7,8% entre janeiro e novembro, fechando com um valor total de 22,1 trilhões de yuans (US$ 3,3 trilhões). Desse valor, 12,7 trilhões de yuans foram exportações, uma queda anual de 2,2%. O superávit comercial do país durante o mesmo período subiu 63%, alcançando 3,3 trilhões de yuans, segundo dados da Administração Geral das Alfândegas.
Nos primeiros 11 meses do ano, o país registrou um fluxo total de comércio de 3,16 trilhões de yuans com a União Europeia, o seu maior parceiro comercial, o que representa uma queda de 7,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Com os EUA, o seu segundo maior parceiro comercial, o país registrou um comércio total de 3,15 trilhões de yuans, um crescimento anual de 1.9%.
"Com base no volume atual de comércio, a China continua sendo a maior nação comercial do mundo", disse Gu Xuebin, vice-presidente da Academia Chinesa de Comércio Internacional e Cooperação Econômica, com sede em Pequim.
Edição: Rafael Lima
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