Beijing, 18 dez (Xinhua) -- A polícia chinesa deteve dez chefes de companhias pela falsificação de dados de poluição, pois a nação está reforçando a luta contra os crimes relacionados ao meio ambiente.
Os suspeitos vieram de oito companhias, incluindo uma usina de esgoto na cidade meridional de Dongguan e uma joint venture financiada pela Coca-Cola com sede em Gansu. Eles são acusados de usar cifras falsas para fraudar subsídios de tratamento de poluição, manipular resultados de monitoramento do ambiente ou dificultar o monitoramento, disse o Ministério da Proteção Ambiental na quinta-feira.
Alguns dos suspeitos poderão enfrentar processos judiciais, de acordo com a pasta. A lei chinesa estipula que os condenados de poluição ambiental podem receber uma prisão de até sete anos.
Para incentivar o tratamento de poluição, o governo chinês ofereceu subsídios consideráveis.
A usina em Dongguan falsificou o volume de poluição tratada, inflando o número para ganhar um subsídio extra de 20 milhões de yuan (US$ 3,1 milhões).
A fábrica também bombeou ilegalmente água fluente para seus canos de esgoto para diluir a água e fazê-la "parecer limpa", economizando custos e enganando as autoridades de supervisão ambiental, disse o ministério, acrescentando que a violação é "extremamente séria".
O ministério disse que começou uma inspeção especial sobre a fraude ambiental desde julho e usou novas tecnologias para descobrir os delitos, como aviões teleguiados.