O representante permanente chinês nas Nações Unidas, Liu Jieyi, afirmou na quarta-feira (14) que a China está disposta a trabalhar junto com todos os membros da entidade para transformar os resultados das cúpulas da ONU em ações concretas.
No mesmo dia, a 70ª Assembleia-geral da ONU realizou a sessão plenária, deliberando o relatório de trabalho da ONU apresentado pelo secretário-geral. Liu Jieyi disse, no discurso, que este ano marca o 70º aniversário da fundação da ONU. E durante esses 70 anos, a entidade tem testemunhado as explorações e práticas de todos os países em manutenção da paz, promoção de desenvolvimento e procura de cooperação. Ele disse que a China elogiou o trabalho do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e do secretariado no ano passado.
Segundo Liu Jieyi, o presidente da China, Xi Jinping, ao comparecer nas cúpulas da ONU em comemoração aos seus 70 anos, explanou profundamente as opiniões políticas da China quanto à ordem internacional e àquelas questões relacionadas ao destino da humanidade, além de esclarecer plenamente a ideia de novo modelo das relações internacionais, tendo como o núcleo as cooperações de benefício recíproco.
Liu Jieyi ainda explicou as opiniões chinesas em relação às áreas como segurança política, desenvolvimento e o direito das mulheres, e também apresentou as medidas significativas tomadas pela China para apoiar o trabalho da ONU e impulsionar a paz e o desenvolvimento mundial.
De acordo com ele, a China defende que, durante a 70ª Assembleia Geral, a ONU deve persistir nos princípios da Carta da ONU nos aspectos de paz e segurança, respeitar o sistema político e o caminho de desenvolvimento escolhidos pelos países membros, e insistir na solução pacífica das disputas e conflitos, promovendo a solução da questão do Oriente Médio e de outros problemas de destaque.
No que diz respeito ao desenvolvimento, a ONU deve agarrar a oportunidade histórica para acelerar o processo de desenvolvimento global, disse Liu, enfatizando a implementação da agenda de desenvolvimento pós-2015, o respeito do princípio de "responsabilidade comum mas diferenciada", e o desenvolvimento harmonioso de economia, sociedade e ambiente, para que se possa diminuir a diferença entre o sul e o norte e impulsionar os países a avançar no caminho da justiça, inclusão e do desenvolvimento sustentável.