Popularidade dos cursos de geriatria não para de aumentar entre os jovens universitários chineses (2)

Na ótica da fundadora da Ciaijia, Yao Li, o problema dos serviços de geriatria na China deve-se à insuficiência dos serviços, assim como à falta de qualidade destes. Em 2009, fundou a empresa com a esperança de conseguir resolver o conflito entre o sistema existente de apoio ao público idoso e os problemas e necessidades que o envelhecimento populacional do país apresentavam. Em 2011, a Ciaijia introduziu na China um modelo de operar americano, combinado-o com as idiossincracias sociais e familiares da China, inaugurando um novo padrão para este nicho.

A empresa prosperou rapidamente. Partindo de uma situação recente com um número escasso de profissionais a operar na área, a empresa tem agora quase 200 colaboradores com experiência comprovada. O número de alunos a frequentar licenciaturas, mestrados e doutoramentos no âmbito desta atividade profissional também não para de aumentar.

Yu Chuanshou, de 25 anos, formou-se na Universidade de Desporto e Reabilitação de Dalian. A universidade especializa-se em preparar médicos capazes de atuar no mundo do desporto. Quando se aproxima a conclusão do curso, cada aluno tem as suas convicções: uns preparam-se para exercerem o seu trabalho em clubes, outros em ginásios, etc. Yu Chuanshou contudo decidiu preparar-se para o exame de carreira na função pública.

Esta escolha adveio da leitura de um livro que apresentava uma investigação das condições de vida das crianças e dos idosos na China, enquanto frequentava o quarto ano do curso. O então aluno apercebeu-se de que estes grupos socialmente desfavorecidos precisavam de cuidados, tendo por isso decidido optar pela função pública, onde teria oportunidade de prestar o seu contributo.

Após quase três meses de preparação, um dia, um professor veio ter com Yu Chuanshou e falou-lhe de uma instituição a operar em Pequim que desempenhava funções na área do seu interesse. “Permitir aos idosos uma vida digna, providenciar aos jovens um trabalho digno”, o conceito da Ciaijia tornou-se num ápice um foco de atenção dos jovens que fizeram as malas para Pequim e integram hoje os quadros da empresa.