Apesar da recente desvalorização da moeda chinesa, o Fundo Monetário Internacional não considera que o yuan está sendo subvalorizado, afirmou sexta-feira (14) Markus Rodlauer, vice-diretor da divisão para a região Ásia-Pacífico da entidade.
De acordo com o vice-diretor, com a integração da China no mercado financeiro internacional, torna-se cada vez mais importante criar um mecanismo de taxa de câmbio de livre flutuação. De acordo com as estimativas do FMI, a moeda chinesa subiu mais de 30% em relação ao dólar desde 2005, aumento acumulado superior ao da desvalorização desta semana.
Rodlauer adiantou que, de acordo com as novas regras do banco central chinês, o âmbito de flutuação do yuan pode chegar teoricamente a 10% por semana. "Não podemos esperar que a China crie um mecanismo de flutuação livre amanhã. No entanto, esperamos que o país garanta uma maior flexibilidade à taxa de câmbio nos próximos dois a três anos", disse.