Ruínas da Batalha de Shanghai celebram bravura dos soldados chineses contra a agressão japonesa (2)

SHANGHAI, 13 de agosto (Diário do Povo Online) - O antigo armazém Sihang, importantes ruínas da Batalha de Shanghai, que começou em 13 de agosto de 1937, é aberto hoje (13) ao público em Shanghai. Os oito buracos de canhão e 430 buracos de bala na parede oeste do armazém reproduzem a história do combate duro ocorrido ali mais de 70 anos atrás.

Situado no norte do Rio Suzhou do distrito de Zhabei de Shanghai, o armazém Sihang era um edifício de estrutura de betão armado de seis andares. Construído em 1931, o armazém, edifício mais alto do distrito naquela altura, era sede da 88ª divisão da 3ª zona de guerra do Exército Nacional Revolucionário do Partido Kuomintang, onde guardava uma grande quantidade de alimentos, medicamentos e munições.

Após o eclodir da guerra da agressão japonesa, o Japão tinha como objetivo derrotar a China em um curto prazo, por isso, planejava atacar diretamente contra Nanjing, a então capital chinesa, e Shanghai, centro econômico do país. Os comandantes japoneses consideravam que a ocupação de Shanghai podia prejudicar a função econômica da cidade e os espíritos de combate das tropas chinesas, e ameaçar diretamente a capital Nanjing, a fim de forçar a imediata rendição do governo chinês.

Por isso, em 13 de agosto de 1937, as tropas japonesas começaram a atacar contra as forças chinesas em Shanghai, o que significa o início da Batalha de Shanghai. O combate de defesa do armazém Sihang, uma importante parte da Batalha de Shanghai, ocorreu entre os dias 26 de outubro e 1º de novembro do mesmo ano. O 542º regimento da 88º divisão do Exército Nacional Revolucionário defendeu firmemente o armazém para cobrir a retirada das outras tropas. Mais de 400 soldados chineses participaram neste combate que durou por quatro dias e quatro noites, repelindo dezenas de ataques lançados pelos invasores japoneses e revivendo o moral dos soldados e público chineses na luta contra a agressão japonesa.