O chanceler iraniano, Javad Zarif e a alta representante da União Europeia (UE) encarregada pelos assuntos de diplomacia e segurança, Frederica Mogherini, divulgaram ontem (14) uma declaração conjunta, afirmando que o Irã e o sexteto (EUA, Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha) chegaram a um acordo global. O documento entrará em vigor depois da aprovação do Conselho de Segurança da ONU. O novo acordo recebeu avaliação positiva da comunidade internacional e provocou insatisfação em Israel.
O presidente iraniano, Hassan Rohani, proferiu um discurso pela televisão, dizendo que as principais quatro metas dos Irã nas negociações são demonstradas neste acordo global e que se a implementação deste acordo for bem sucedida, a desconfiança dos países ocidentais em relação ao seu país será eliminada.
O Conselho Europeu publicou no mesmo dia uma declaração, afirmando que este incidente favoreceu o novo acordo. O Presidente da entidade, Donald Tusk, disse que o novo quebrou o impasse de 13 anos da questão nuclear iraniana e se este for aplicado corretamente, as cooperações entre a UE e o Irã poderão ser bem sucedidas.
O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, declarou que sua entidade e o Irã já elaboraram um mapa de rota para esclarecer os possíveis problemas militares relacionados no programa nuclear iraniano, segundo o qual, a AIEA vai conhecer a situação geral sobre estas possíveis questões com a cooperação do Irã. Além disso, será entregue um relatório de avaliação ao Conselho da AIEA.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apresentou uma declaração, dizendo que o novo acordo é resultados do trabalho árduo realizado pelas diversas partes e acredita que o documento vai trazer mais compreensão e cooperação nos problemas sobre os desafios da segurança no Oriente Médio.
O presidente norte-americano, Barack Obama, disse que o tratado cortou todos os meios que possibilitem o Irã de obter armas nucleares e estabeleceu um sistema para a aplicação desta meta. Ele afirmou acolher os debates e deliberações do congresso por acreditar que o documento corresponde aos interesses de segurança dos EUA e de seus aliados.
O presidente francês, François Hollande, afirmou que a assinatura do acordo é um passo muito importante. Depois de cancelar as sanções contra o Irã, a França deve contribuir para solução do problema na Síria.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que seu país irá se esforçar pela implementação deste acordo, ajudar a reforçar segurança internacional e regional, defender o mecanismo de não-proliferação nuclear internacional, estabelecer a zona sem armas nucleares e sem Armas de destruição em massa no Oriente Médio e mobilizar as alianças para lutar contra o terrorismo.
O chanceler chinês, Wang Yi, disse que o maior desafio do documento é sua aplicação plena. A chegada do acordo é apenas o começo e sua implementação é o processo. Todos devem estabelecer e consolidar a confiança, que é base para este acordo. Ele ainda destacou que as diversas partes devem honrar seus compromissos para que o tratado desempenhe seu devido papel.
O chanceler britânico, Philip Hammond, disse na sua declaração que o acordo global vai restringir e verificar as instalações nucleares iranianas e espera que este documento possa melhorar as relações entre o Irã e os outros países e que o Irã desempenhe um papel construtivo na luta contra terrorismo.
O presidente israelense, Benjamin Netanyahu, fez um discurso pela televisão, dizendo que o acordo global da questão nuclear iraniana é um erro histórico e o que mundo se tornará mais perigoso por conta deste acordo. Ele disse que o Irã vai receber nos próximos 10 anos, centenas de bilhões de dólares americanos, e não vai deixar de apoiar o terrorismo nem suas políticas contra Israel. Israel irá se defender como sempre fez.
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