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China revela plano de dois anos para reforçar setor de equipamentos de energia

Fonte: Xinhua    12.09.2025 15h48

A China introduziu um plano de ação de dois anos para acelerar o crescimento de qualidade de sua indústria de equipamentos de energia, com medidas para promover a transformação verde e inteligente.

O documento oficial delineia múltiplas metas de desenvolvimento para o período 2025-2026, incluindo um aumento médio anual de receita de aproximadamente 6% em equipamentos de energia tradicional e um aumento estável em equipamentos de energia nova. Espera-se que as empresas líderes no setor alcancem um crescimento de receita de cerca de 10%.

A medida ocorre em resposta à mudança global para energia de baixo carbono e à promoção da própria China para construir um sistema de energia de novo tipo.

As medidas-chave listadas neste plano incluem o incentivo a equipamentos da energia eólica e de outras energias novas, o avanço com inovação em tecnologias de armazenamento de energia nova, a aceleração da construção de grandes bases eólicas e fotovoltaicas onshore e a eliminação ordenada da capacidade desatualizada de produção a partir do carvão. Também serão feitos esforços para aprofundar a integração da tecnologia da informação com a manufatura de equipamentos de energia.

A cooperação internacional será intensificada. A China visa expandir a cooperação em toda a cadeia de abastecimento com mercados emergentes em energias eólica, fotovoltaica e armazenamento de energia, incentivar os fabricantes de componentes a se juntarem às cadeias de abastecimento no exterior e promover o reconhecimento mútuo de padrões técnicos, teste e certificação.

O plano foi divulgado conjuntamente pelo Ministério da Indústria e Informatização, pela Administração Estatal de Regulação do Mercado e pela Administração Nacional de Energia.

A expansão da energia verde da China ganhou forte impulso. Até o final de julho, a capacidade instalada de geração de energia do país atingiu 3,67 bilhões de quilowatts, um aumento anual de 18,2%. As instalações solares subiram 50,8%, para 1,11 bilhão de quilowatts, enquanto a capacidade eólica aumentou 22,1%, para 570 milhões de quilowatts.

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