A China salvaguardará firmemente o direito legítimo e legal da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) de participar nas reuniões da APEC, informou uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês na sexta-feira.

A porta-voz Mao Ning fez as declarações em uma coletiva de imprensa regular em resposta a reportagens de que os Estados Unidos não convidarão o chefe do Executivo da RAEHK, John Lee, para a Reunião de Líderes Econômicos da Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (APEC), a ser realizada nos Estados Unidos no final deste ano devido a sanções pertinentes, de acordo com autoridades americanas não identificadas.

É amplamente entendido que as economias anfitriãs da APEC têm a responsabilidade e a obrigação de assegurar a participação sem problemas dos representantes de todos os membros nas reuniões da APEC. Impor sanções ilegais e irrazoáveis ao chefe do Executivo John Lee e a outras autoridades chinesas é, em si mesmo, um ato de intimidação que viola seriamente as normas internacionais básicas, disse Mao.

Ela disse que não convidar o chefe do Executivo da RAEHK para a reunião da APEC, citando essas sanções como motivo, é mais um erro que viola flagrantemente as regras da APEC e contradiz gravemente o compromisso dos EUA como anfitrião. "A China desaprova veementemente e se opõe firmemente a isso e fez sérias representações junto aos Estados Unidos", disse Mao.

A China pediu aos Estados Unidos que corrigissem o movimento errado imediatamente, suspendessem as sanções contra o chefe do Executivo John Lee e outros funcionários da RAEHK, cumprissem sua devida responsabilidade como anfitrião da APEC, convidassem o chefe do Executivo John Lee para a reunião de acordo com a prática habitual, certificassem-se de que os representantes de todos os membros da APEC, incluindo os de Hong Kong da China, participem tranquilamente nos eventos da APEC e deixassem de prejudicar a solidariedade e a cooperação da APEC, disse ela.