Para defender a ordem internacional pós-Segunda Guerra Mundial, faz-se necessário encarar a história de forma correta, afirmou na terça-feira a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning.
As declarações de Mao foram feitas após uma recente resposta por escrito de Kaja Kallas, alta representante da União Europeia (UE) para os Assuntos Externos e a Política de Segurança, a membros do Parlamento Europeu.
"Por ocasião do 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial na Ásia, a UE prestou homenagem também à coragem do povo da China, que suportou imensos sofrimentos na defesa de sua pátria e contribuiu para o fim da guerra", disse Kallas.
"A China observou a declaração feita pela alta representante Kaja Kallas", disse Mao em entrevista coletiva diária, acrescentando que, há 80 anos, como principal teatro da Segunda Guerra Mundial no Oriente, a China fez enormes sacrifícios e deu grandes e indeléveis contribuições para a vitória da Guerra Antifascista Mundial.
"É um fato registrado pela história e amplamente reconhecido pela comunidade internacional", disse Mao.
A China e a UE precisam promover uma perspectiva histórica correta sobre a Segunda Guerra Mundial, salvaguardar resolutamente os frutos da vitória na guerra e a ordem internacional com a ONU como seu núcleo, e trabalhar juntas para contribuir ainda mais para a paz e o desenvolvimento mundiais, destacou Mao.
