Ao todo 12 projetos em um valor combinado que excede 30 bilhões de yuans (US$ 4,18 bilhões) foram assinados em um evento de matchmaking de projetos industriais entre os parceiros do BRICS em Beijing, no último sábado, informou o China Daily.
O evento, organizado pelo Centro de Inovação do BRICS, com sede em Xiamen, Província de Fujian, sudeste da China, reuniu cerca de 200 representantes dos membros do BRICS e dos países parceiros, e se concentrou na construção de uma plataforma de cooperação inovadora que integra matchmaking de projetos, intercâmbio tecnológico e colaboração industrial.
O evento de matchmaking tem como objetivo aprimorar a cooperação pragmática do BRICS e avançar a parceria do BRICS na nova revolução industrial.
Cui Yonghui, secretário do Comitê Municipal do Partido em Xiamen, disse que o evento de matchmaking selecionou um grupo de projetos industriais de alta qualidade que abrangem áreas-chave como manufatura digital, desenvolvimento verde e de baixo carbono, saúde e pesquisa científica e inovação, que têm um enorme potencial de mercado e oferecem um amplo espaço para cooperação.
Victor Queiroz, gerente-geral do Escritório Ásia-Pacífico da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), disse que a cooperação entre os países do BRICS não pode ser alcançada sem o apoio de empresas e projetos inovadores, e que o evento de matchmaking é uma plataforma importante para que os participantes tenham um intercâmbio aprofundado e identifiquem oportunidades de cooperação.
O mecanismo do BRICS serve como uma plataforma conveniente para a colaboração entre empresas e o compartilhamento de informações, disse ele, acrescentando que espera fortalecer a cooperação com outros países por meio dessa plataforma.
"Acreditamos firmemente que a união e a cooperação entre os países do BRICS trarão um impulso renovado ao crescimento econômico global."
Queiroz disse que a ApexBrasil espera facilitar a exportação de produtos brasileiros, especialmente produtos agrícolas, para a China e atrair mais investimentos chineses para o Brasil, além de promover ainda mais a cooperação bilateral em áreas como novas energias, economia digital e agricultura verde.