Na quarta-feira, a parte continental da China prometeu intensificar sua repressão aos ataques cibernéticos realizados por uma organização do Partido Progressista Democrata (PPD) de Taiwan.
Zhu Fenglian, porta-voz do Departamento dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado, fez estas declarações numa conferência de imprensa em resposta a uma pergunta sobre uma lista de procurados divulgada no início de junho.
A lista, divulgada pela polícia da cidade de Guangzhou, no sul da China, cita 20 suspeitos acusados de participar de ataques cibernéticos lançados pelo "Comando da Força de Informação, Comunicações e Eletrônica (ICEFCOM, sigla em inglês)" de Taiwan.
Zhu disse que as recentes ações de aplicação da lei pelas agências de segurança pública da parte continental representam uma firme resposta às forças separatistas de "independência de Taiwan" e visam especificamente as atividades ilícitas da ICEFCOM.
As evidências de que as autoridades do PPD orquestram ataques cibernéticos frequentes e indiscriminados contra a infraestrutura de rede da parte continental por meio do ICEFCOM são "claras e conclusivas", comentou Zhu.
Zhu reiterou que ambos os dois lados do Estreito de Taiwan pertencem a uma China e que Taiwan é uma parte inseparável da China. "Qualquer pessoa que coloque em risco a soberania, a segurança ou os interesses de desenvolvimento nacionais enfrentará consequências legais", acrescentou ela.
Zhu afirmou que ações baseadas na lei serão tomadas contra as atividades ilegais das autoridades do PPD, incluindo ataques cibernéticos realizados em conluio com forças externas.
"Continuaremos a tomar medidas eficazes, de acordo com a lei, para responsabilizar os perpetradores. Não haverá clemência", afirmou ela.
