Como um conjunto de países de mercados emergentes e países em desenvolvimento, o Sul Global é responsável por mais de 40% da economia mundial e desempenha um papel cada vez mais proeminente no desenvolvimento global.
A cooperação financeira faz uma parte importante da cooperação ganha-ganha no Sul Global. Ao longo dos anos, o setor financeiro da China construiu uma ponte financeira de interconexão por meio de serviços financeiros diversificados, ajudando o Sul Global a buscar um desenvolvimento de alta qualidade.
Em 18 de dezembro de 2024, um navio, transportando uma variedade de produtos peruanos, como mirtilos, abacates e produtos minerais, chegou ao Porto de Yangshan de Shanghai, vindo do Porto de Chancay, no Peru, marcando a primeira ligação marítima operacional bidirecional entre os dois portos.
O Porto de Chancay é o primeiro porto inteligente e verde da América do Sul. O Banco da China, como o principal banco líder, trabalhou em estreita colaboração com várias instituições homólogas para fornecer serviços financeiros abrangentes, como consultoria, financiamento e liquidação transfronteiriça para o Porto de Chancay, dando impulso à sua construção.
No ano passado, o Banco Agrícola da China prestou serviços de liquidação e financiamento para as trocas comerciais da China com os países do Sul Global, no valor de quase US$ 100 bilhões, e apoiou mais de 100 empresas financiadas pela China a realizar projetos de cooperação com mais de 40 países do Sul Global por meio de garantias internacionais, empréstimos sindicados, e outros serviços financeiros integrados.
Até o final de 2024, o Banco de Exportação e Importação da China havia concluído US$ 10 bilhões de financiamento para apoiar as exportações de produtos especiais e agrícolas de mais de 20 países africanos para a China.
O desenvolvimento verde e de baixo carbono também é uma chave no desenvolvimento de alta qualidade do Sul global, no qual as finanças verdes têm um grande potencial.
Em novembro de 2024, o Banco da China ajudou a empresa brasileira Suzano, a maior fabricante de celulose do mundo, a emitir com sucesso 1,2 bilhão de yuans (US$ 165,96 milhões) em títulos Panda de três anos, com todos os fundos arrecadados usados para cultivar florestas de eucalipto artificiais com certificação verde no Brasil, contribuindo para a redução das emissões de carbono e a proteção dos recursos florestais naturais.
Nos últimos anos, a escala de títulos verdes emitidos por instituições financeiras chinesas no exterior aumentou significativamente.
O Banco Industrial e Comercial da China emitiu títulos verdes de carbono neutro, o Banco da China emitiu títulos de desenvolvimento sustentável do Cinturão e Rota e o Banco de Construção da China emitiu títulos verdes com tema de combate às mudanças climáticas.
Esses títulos verdes diversificados ofereceram suporte financeiro para projetos ecológicos e promoveram efetivamente a transformação verde da economia e da sociedade.
Aproveitar as vantagens de rede global e melhorar o layout de instituições no exterior são maneiras importantes de aprimorar a alocação de recursos financeiros e reforçar a capacidade de serviço global.
Até o momento, o Banco da China estabeleceu agências em 64 países e regiões, incluindo 45 países do Cinturão e Rota. O Banco Agrícola da China fundou 22 instituições estrangeiras e um banco de joint venture em 18 países e regiões, seis dos quais estão localizados no Sul Global. O Banco de Comunicações criou 24 sub-filiais e escritórios de representação no exterior, dos quais 9 agências de primeiro nível estão localizadas em países do BRICS e do Cinturão e Rota.
A promoção da interconexão e da cooperação financeira aberta Sul-Sul ajudará efetivamente a integração profunda dos mercados do Sul Global e promoverá a alocação de recursos e o benefício mútuo, tornando-se uma força motriz para o crescimento econômico do Sul Global, de acordo com especialistas do setor.