O Ministério da Segurança do Estado da China revelou na segunda-feira as identidades de quatro membros seniores do "Comando de Informação, Comunicações e Forças Eletrônicas" de Taiwan, que serve como o principal componente das forças separatistas da ilha, encarregadas de realizar operações cibernéticas contra o continente chinês.
O ICEFCOM, que foi estabelecido em junho de 2017 e reestruturado em 2022 como uma agência direta sob o "departamento de defesa" da ilha, tem contratado hackers e empresas de segurança cibernética como forças externas para executar diretivas de guerra cibernética emitidas pelas autoridades do Partido Democrático Progressista, envolvidas em atividades de espionagem cibernética e sabotagem contra o continente, disse o ministério, em uma publicação em sua conta pública oficial do WeChat.
O ministério publicou as fotos, datas de nascimento e números de identidade de quatro membros-chave do ICEFCOM. Ele os alertou que as atividades separatistas são um "caminho sem volta" e os instou a abandonar a ilusão do separatismo e a cessar as atividades cibernéticas criminosas que dividem o país.
As agências de segurança nacional defenderão resolutamente a soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento do país. Todas as medidas punitivas necessárias serão tomadas contra as forças separatistas de "independência de Taiwan". Elas serão responsabilizadas pelo resto da vida de acordo com a lei.
O ministério disse que as táticas comuns usadas pelas forças de ataques cibernéticos do ICEFCOM incluem a infiltração em infraestrutura de informações essenciais, como redes de água, eletricidade, gás, aquecimento, comunicação e câmeras do continente. Eles têm também como alvo unidades importantes do Partido Comunista da China, do governo central, dos militares e das empresas, enviando e-mails de phishing e e-mails com conteúdos difamando a reunificação nacional.
Além disso, as forças de ataque cibernético obtiveram o controle de plataformas de transmissão ao vivo, telas de exibição eletrônica, sistemas de intercomunicação de rede IP e sites de portais roubando credenciais de login. Nesses casos, inseriram vídeos e imagens promovendo a agenda anti-reunificação, de acordo com o ministério.
Ele acrescentou que os invasores estavam à espreita em plataformas de mídia social e operando um grande número de contas "bot", que usam para espalhar informações falsas para manipular a opinião pública e criar mal-entendidos entre os moradores da China continental e Taiwan. Recorreram também a contas para monitorar e suprimir dissidentes na ilha.
Desde 2023, sob o embuste de organizações como "Anonymous 64", eles têm espalhado informações falsas em plataformas de mídia social, promovendo ativamente a agenda separatista das autoridades do DPP.
Mas com o uso extensivo de ferramentas de código aberto, tais ataques podem ser facilmente descobertos pelas forças de segurança nacional. Recentemente, as agências de segurança nacional rastrearam e apreenderam dezenas de plataformas de ataque cibernético usadas pelo ICEFCOM, frustrando suas operações e tentativas de roubar segredos de setores-chave no continente, disse o ministério.
Ele lembrou também aos provedores de serviços de internet, operadores e usuários que implementem medidas de segurança cibernética, atualizem e melhorem seus sistemas em tempo hábil, fechem brechas técnicas, aumentem a força das senhas e impulsionem as inspeções para evitar ataques cibernéticos de separatistas de Taiwan.
O Gabinete dos Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado também condenou as forças cibernéticas de Taiwan por esforços contínuos para sabotar a segurança do continente chinês.
"A unificação de Taiwan com o continente é uma tendência histórica irreversível, enquanto a 'independência de Taiwan' é um caminho perigoso e equivocado", disse Chen.
