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MRE: EUA não têm direito de interferir na cooperação entre China e Tailândia no combate às atividades ilegais e criminosas transfronteiriças

Fonte: Xinhua    18.03.2025 10h53

A China e a Tailândia estão trabalhando juntas como duas nações soberanas para reprimir o contrabando de pessoas e outros crimes transfronteiriços, o que está de acordo com as leis internas de ambos os países, bem como com as leis internacionais e práticas comuns. Os Estados Unidos não têm o direito de interferir nessa cooperação, disse uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China na segunda-feira.

A porta-voz Mao Ning fez as observações em uma coletiva de imprensa regular em resposta a uma pergunta sobre as ações do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que anunciou sanções, incluindo a política de restrição de vistos que será aplicada aos funcionários do governo tailandês envolvidos na cooperação de deportação.

Observando que os 40 cidadãos chineses, sob influência errada, cruzaram ilegalmente a fronteira e acabaram presos na Tailândia, onde ficaram detidos por mais de uma década, Mao disse que o governo chinês tem a obrigação e a responsabilidade de proteger seus cidadãos e ajudá-los a se reunir com suas famílias e retomar uma vida normal.

Ao politizar essa questão, os Estados Unidos estão, por natureza, aplicando dois pesos e duas medidas e tentando reprimir os outros, disse Mao, acrescentando que o Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE, em inglês) dos EUA informou a remoção de mais de 270 mil pessoas para 192 países diferentes durante o ano fiscal de 2024, marcando o nível mais alto de deportações desde 2014.

Os Estados Unidos, por um lado, se envolvem em deportações indiscriminadas contra imigrantes ilegais, mas, por outro lado, apontam o dedo e difamam a cooperação legítima de outros países na aplicação da lei, e impõem sanções e pressões sobre outros, disse a porta-voz. "Isso é tipicamente bullying".

Mao disse que a China condena veementemente todas as difamações mal-intencionadas e sanções ilegais contra a China e a Tailândia, e se opõe firmemente à manipulação pelos Estados Unidos de questões relacionadas a Xinjiang sob o pretexto de direitos humanos, interferindo nos assuntos internos da China e interrompendo a cooperação normal de aplicação da lei entre a China e os países relevantes.

"A China continuará a aprimorar a comunicação e a coordenação com os países relevantes com base no respeito mútuo e na consulta em base de igualdade, protegerá os direitos e interesses legais dos cidadãos chineses e trabalhará para fortalecer a cooperação internacional de aplicação da lei", disse Mao.

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