A reunificação completa da China é inevitável, e buscar a "independência de Taiwan" por meio de apoio estrangeiro está fadado ao fracasso, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, na segunda-feira.
A porta-voz fez as observações em uma coletiva de imprensa diária quando solicitada a comentar sobre o plano das autoridades do Partido Progressista Democrata (PPD) de Taiwan de promover o estabelecimento de novas instituições em determinados países e usar "Taiwan" em vez de "Taipei" para nomear essas instituições.
Mao disse que o princípio de Uma Só China é uma norma universalmente reconhecida que rege as relações internacionais e um consenso na comunidade internacional, e serve como base política da China para estabelecer e desenvolver relações com outros países.
"O governo da República Popular da China é o único governo legítimo que representa toda a China. Taiwan nunca foi um país. Nunca foi e nunca será", disse a porta-voz.
Há algum tempo, sob o pretexto de intercâmbio e cooperação nos campos da economia, comércio, ciência, tecnologia, cultura e educação, as autoridades do PPD vêm tentando romper a adesão da comunidade internacional ao princípio de Uma Só China e expandir o chamado espaço internacional, tentando estabelecer novas instituições em determinados países ou renomear as existentes, disse ela.
Mao alertou as autoridades do PPD que a reunificação completa do país é inevitável e que a busca pela "independência de Taiwan" por meio de apoio estrangeiro está fadada ao fracasso.
"A China sempre se opõe firmemente a qualquer forma de intercâmbio oficial entre as autoridades de Taiwan e qualquer país que tenha relações diplomáticas com a China", disse Mao.