O mercado chinês é dinâmico e serve como um motor-chave para impulsionar o crescimento da receita global das empresas norte-americanas, de acordo com um relatório do Instituto de Pesquisa Hurun.
Desde o ano fiscal de 2020 até o ano fiscal de 2023, a taxa média composta de crescimento anual da receita de 70 empresas norte-americanas pesquisadas no mercado chinês foi de 12%, aproximadamente 1,3 vez a média do mercado global, de acordo com o relatório, que cita informações financeiras divulgadas pelas 70 empresas.
Impulsionadas pelos avanços no setor de tecnologia da informação, as empresas norte-americanas nas indústrias de eletrônicos de consumo e semicondutores, como Apple, Tesla, Qualcomm e Nvidia, experimentaram um crescimento de receita particularmente grande na China durante o período, observa o relatório.
No ano fiscal de 2023, a contribuição média do mercado chinês para a receita das empresas norte-americanas pesquisadas foi de 15%, com aproximadamente 41% dessas empresas declarando explicitamente em seus relatórios financeiros que a China se tornou sua segunda maior fonte de receita no mundo, o que ressalta ainda mais o papel fundamental da China no posicionamento global estratégico das empresas.
Apesar das tensões comerciais e de investimento, as empresas norte-americanas analisadas no relatório permanecem otimistas sobre o desenvolvimento de longo prazo do mercado chinês, e muitas continuam a expandir seus investimentos na China, de acordo com o relatório.
Em fevereiro, a nova megafábrica da montadora norte-americana Tesla, dedicada à fabricação de baterias de armazenamento de energia conhecidas como Megapacks, iniciou a produção em Shanghai.