Em 23 de fevereiro, a empresa EngineAI anunciou ter alcançado o primeiro salto mortal frontal realizado por um robô humanoide no mundo. O feito inovador chamou a atenção e gerou debates nas redes sociais no mesmo dia.
O salto mortal frontal exige um nível extremamente elevado de equilíbrio dinâmico, aceleração instantânea e pouso preciso. Em comparação com o salto mortal para trás, o controle do centro de gravidade no salto frontal é mais complexo, requer maior velocidade angular e que o robô ajuste sua postura durante o salto, em tempo real, por meio de sensores.
A EngineAI foi fundada em outubro de 2023 e, com uma equipe de apenas 50 pessoas, alcançou dois avanços importantes no setor em apenas 16 meses. Há quatro meses, a empresa lançou o primeiro robô humanoide do mundo a adotar uma marcha elegante com joelhos retos, desafiando o padrão tradicional na indústria da robótica de caminhar com as pernas fletidas.
O sucesso do salto mortal para a frente marca a transição dos robôs do simples “caminhar” para movimentos mais complexos.
"Queremos criar robôs com um elevado grau de liberdade e inteligência, capazes de atuar em cenários diversos, como serviços comerciais, segurança pública e manufatura inteligente", revelou Yao Qiyuan, cofundador e responsável pelo marketing da EngineAI.
Ele destacou ainda que a empresa continuará a desafiar os limites de movimentos avançados, explorando capacidades de controle de movimento ainda mais sofisticadas.
Como polo global de inovação tecnológica, Shenzhen abriga empresas de robótica com uma taxa de penetração nacional superior a 90% e uma cadeia de suprimentos localizada em 60%, formando um ecossistema completo - desde componentes essenciais até à integração de sistemas. A cidade está avançando rapidamente para se tornar a "capital mundial dos robôs humanoides".
Recentemente, a mesma empresa concluiu uma rodada de financiamento de centenas de milhões de yuans, com participação de investidores do Oriente Médio, impulsionando ainda mais o seu desenvolvimento tecnológico.