A China planeja adicionar 660.000 espaços acessíveis para cuidados infantis e atingir a meta de aumentar o número de espaços de 4,5 por 1.000 pessoas até o final deste ano, disse um oficial da Comissão Nacional de Saúde na segunda-feira (20).
Wang Haidong, diretor do departamento de saúde materna e infantil da comissão, disse durante uma coletiva de imprensa que fundos centrais serão investidos na construção de mais centros de serviços de cuidados infantis e instalações públicas para expandir o acesso a serviços convenientes, acessíveis e de alta qualidade para as famílias.
Serão desenvolvidos vários modelos de serviços, como cuidados de crianças baseados na comunidade, berços administrados pelo empregador e cuidados diários familiares. Jardins de infância, bem como hospitais gerais a nível de condado ou distrito, hospitais de medicina tradicional chinesa e instituições de cuidados maternos e infantis também são incentivados a fornecer tais serviços.
Devem ser implementadas reduções fiscais e descontos em taxas de água, eletricidade, gás e aquecimento para instituições de cuidados infantis, e serão considerados subsídios operacionais. As instituições médicas darão orientação às creches e ajudarão a treinar seus funcionários, acrescentou Wang.
A falta de serviços confiáveis e acessíveis de cuidados infantis é considerado um fator importante que desencorajou os casais chineses de ter filhos, levando os governos centrais e locais a lançar medidas para adicionar serviços e reduzir custos.
Até agora, mais de 1.300 autoridades distritais implementaram medidas de apoio para ajudar a reduzir o preço dos serviços de cuidados infantis, de acordo com a comissão.