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China pede ao G7 que pare de se perder em jogos geopolíticos

Fonte: Xinhua    28.11.2024 10h46

A China pede aos países do Grupo dos Sete (G7) que parem de se perder nos jogos geopolíticos, abandonem a mentalidade de soma zero e façam contribuições tangíveis para a solidariedade e cooperação da comunidade internacional, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, na quarta-feira.

"A China reiterou sua posição firme sobre as falsas observações do G7 relacionadas à China este ano", disse Mao em uma coletiva de imprensa regular ao comentar uma declaração adotada recentemente pelos ministros das Relações Exteriores do G7.

Uma vez que os países do G7 procuram estabelecer relações construtivas e estáveis com a China para enfrentar conjuntamente os desafios globais, eles devem agir com base no respeito mútuo, igualdade e benefício mútuo, em vez de manchar a China, disse Mao.

Sobre a questão da crise na Ucrânia, a posição da China sempre foi justa e imparcial, disse Mao. A China trabalhou para promover negociações de paz e nunca forneceu armas a nenhuma das partes no conflito, controlou estritamente a exportação de itens de uso duplo e até veículos aéreos não tripulados civis e se opôs ao uso deles para fins militares, disse Mao.

Ao mesmo tempo, as trocas econômicas e comerciais normais entre a China e a Rússia não devem ser interferidas ou coagidas por terceiros, acrescentou Mao.

A chamada narrativa de "excesso de capacidade" foi provada falsa por muitos fatos e números, observou a porta-voz, acrescentando que os países relevantes devem manter a mente aberta e aderir à concorrência leal.

Em questões relacionadas ao Mar do Leste da China, Mar do Sul da China, Taiwan, Xinjiang, Xizang e Hong Kong, entre outros, a posição da China é consistente e clara, disse Mao.

"Nós nos opomos firmemente ao prejuízo do G7 à soberania da China e sua interferência nos assuntos internos da China, e instamos o grupo a cumprir os propósitos e princípios da Carta da ONU e das normas básicas que regem as relações internacionais, e cuidar de seus próprios negócios", acrescentou.

Mao disse que, atualmente, a paz e o desenvolvimento globais estão enfrentando desafios sem precedentes. "Como um grande país responsável, a China continua comprometida com a justiça, moralidade, abertura e inclusão, beneficiando o mundo por meio de seu próprio desenvolvimento", acrescentou.

"A China pede aos países do G7 que parem de se perder nos jogos geopolíticos, abandonem o pensamento tacanho de soma zero e façam contribuições tangíveis para a solidariedade e cooperação da comunidade internacional", disse Mao.

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