O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, reuniu-se nesta quarta-feira em Beijing com o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Andrey Rudenko.
Wang, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, disse que a parceria estratégica abrangente de coordenação China-Rússia está fundamentada em uma lógica natural da história e impulsionada por fortes dinâmicas internas, não importa como a situação internacional mude.
O desenvolvimento das relações China-Rússia não tem como alvo terceiros nem está sujeito à interferência de terceiros, disse ele.
Wang disse que, sob a liderança dos dois chefes de Estado, as relações China-Rússia mantiveram um sólido impulso de desenvolvimento, o que serve aos interesses comuns dos povos de ambas as nações e permite que eles façam suas respectivas contribuições para salvaguardar os propósitos e princípios da Carta da ONU.
Ele observou que, há não muito tempo, a Cúpula do BRICS foi realizada com sucesso em Kazan, na Rússia, trazendo progressos positivos no mecanismo do BRICS, promovendo a unidade e o autofortalecimento do Sul Global e desempenhando um papel importante e construtivo na paz e estabilidade mundiais.
Ele pediu aos dois lados que façam esforços conjuntos para coordenar a cooperação em vários campos e os intercâmbios em todos os níveis, e para implementar o consenso alcançado pelos dois chefes de Estado.
A China assumiu a presidência rotativa da Organização de Cooperação de Shanghai (OCS) e está pronta para trabalhar em estreita colaboração com a Rússia para promover o novo desenvolvimento da OCS, acrescentou Wang.
Rudenko disse que a diplomacia do chefe de Estado estabeleceu uma boa base para o desenvolvimento das relações bilaterais.
A Rússia está pronta para trabalhar com a China para implementar seriamente os planejamentos feitos pelos dois chefes de Estado, manter estreitos intercâmbios de alto nível, fortalecer a cooperação prática, continuar a manter a coordenação em assuntos internacionais e regionais e buscar um novo desenvolvimento das relações Rússia-China, disse Rudenko.
Eles trocaram opiniões sobre a crise na Ucrânia.