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China influencia positivamente países em desenvolvimento por meio de cooperação mutuamente benéfica, diz especialista do Sri Lanka

Fonte: Diário do Povo Online    02.09.2024 09h01

Porto de Hambantota, um dos principais projetos de cooperação no âmbito da Iniciativa Cinturão e Rota, no Sri Lanka.

Os investimentos chineses proporcionaram uma influência positiva para países em desenvolvimento por meio da cooperação ganha-ganha, algo totalmente diferente do modelo ocidental tradicional, de o fazer com agendas ocultas, disse Maya Majueran, diretor da Iniciativa Cinturão e Rota do Sri Lanka, à Xinhua recentemente.

Majueran disse que o investimento da China em países em desenvolvimento por meio da Iniciativa Cinturão e Rota proposta pela China e da Iniciativa de Desenvolvimento Global tem promovido o desenvolvimento econômico em outros países, incluindo o Sri Lanka, construindo infraestruturas e fomentando o crescimento econômico, principalmente por meio do comércio, preenchendo uma lacuna de financiamento que é vital para os países em desenvolvimento.

Ele disse que a China promoveu também ativamente a transferência de conhecimento tecnológico e experiência entre os países participantes em áreas que vão desde agricultura, energia, transporte, saúde médica e prevenção de desastres.

Pelo contrário, Majueran disse que a política agressiva de aperto do Federal Reserve tornou o dólar americano uma moeda muito mais forte, ao mesmo tempo em que aumentou os custos de empréstimos de outros países e diminuiu o valor de outras moedas.

Tudo isso coloca mais pressão sobre os bancos centrais para aumentar suas respetivas taxas de juro, o que, incidentalmente, aumenta os custos de empréstimos dos consumidores para hipotecas residenciais, empréstimos de automóveis e outros itens.

Ele disse que os países em desenvolvimento com dívidas elevadas foram particularmente atingidos pelo fortalecimento do dólar americano, pois seus estoques de dívida externa e pagamentos de serviço da dívida são denominados principalmente em dólares, tornando ainda mais difícil que contraiam empréstimos no mercado aberto para financiar seus déficits orçamentários.

"A atual arquitetura financeira internacional é ultrapassada, disfuncional e atende apenas aos interesses de um grupo restrito de países ocidentais. Por exemplo, ela permite que os Estados Unidos imprimam dinheiro para reavivar sua economia, construir infraestrutura, financiar guerras em outros países e influenciar a ordem mundial com valores e políticas em nome da promoção da 'democracia' e da 'defesa' dos direitos humanos", disse Majueran.

Majueran disse que os Estados Unidos não hesitam em desconsiderar as regras da economia de mercado para obter uma vantagem injusta, ao implementar novas políticas para fornecer subsídios a certas indústrias domésticas e afetar empresas estrangeiras.

"Trata-se de um padrão duplo típico e de intimidação, nada mais", acrescentou.

"A China está totalmente comprometida com a comunidade humana de futuro compartilhado e sua obrigação de ser um parceiro-chave e um membro dos países em desenvolvimento e apoiar o desenvolvimento socioeconômico", disse.

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