Em 2023, o consumo anual per capita de café na China atingiu 16,74 xícaras, com a indústria cafeeira do país alcançando um valor de 265,4 bilhões de yuans. As importações de produtos relacionados ao café atingiram os 7,81 bilhões de yuans.
Este ano é assinalado o 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e o Brasil. O Brasil, enquanto um dos mais importantes parceiros comerciais da China, está desempenhando um papel cada vez mais relevante no comércio de café e nas trocas culturais, à medida que a indústria cafeeira chinesa continua registrando um crescimento acentuado.
De acordo com um relatório do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, de 2023 a 2024, as exportações de grãos de café do Brasil para a China aumentaram 186,1% em relação ao período de 2022 a 2023 - o maior crescimento jamais registrado.
Recentemente, o Festival Cultural do Café Brasileiro da Luckin, organizado em parceria com a Embaixada do Brasil na China, foi lançado para promover o café como instrumento para construir uma ponte cultural entre os dois países, impulsionando a cooperação na indústria cafeeira.
O Festival Cultural do Café está construindo uma ponte de comunicação econômica e cultural entre Brasil e China.
“O Brasil possui vastos recursos culturais, e o festival ajudará os consumidores chineses a aprender mais sobre a origem dos grãos de café e suas peculiaridades”, afirmou Marcos Galvão, embaixador do Brasil na China. Ele destacou que o café se tornou um elo importante no comércio entre os dois países e expressou sua expectativa de que o festival se torne uma nova vitrine para a cultura e para os produtos de café brasileiros.
“O futuro do café na China é extremamente promissor, por isso a Luckin busca uma estreita colaboração com o Brasil, que é o maior e um dos mais renomados produtores de café do mundo. Nosso desejo comum é trazer o café de alta qualidade do Brasil e sua cultura única para mais consumidores chineses”, declarou Guo Jin Yi, cofundador, presidente e CEO da Luckin Coffee.
Guo expressou a esperança de que, por ocasião do 50º aniversário das relações diplomáticas entre China e Brasil, o festival promova ainda mais a interação e o intercâmbio cultural entre os dois países.
Qingdao, enquanto importante centro econômico costeiro e cidade portuária internacional na China, é um dos principais centros futuros para a reunião de cafés de alta qualidade de todo o mundo.
Para aprofundar ainda mais a construção de uma cadeia de suprimentos vertical de alta qualidade, em 29 de agosto, a Luckin Coffee iniciou oficialmente a construção de um centro de produção inovador em Qingdao. Este centro estará equipado com tecnologia inteligente de ponta, permitindo a automação completa do processo de produção - desde o tratamento dos grãos até à torrefação, embalagem e logística.
Ele mencionou que a próxima etapa será a realização de um conjunto de atividades temáticas em colaboração com a Embaixada do Brasil na China, como a criação de museus de café brasileiro nas bases de Qingdao e Jiangsu; abertura de lojas temáticas de café brasileiro; realização de eventos de degustação de café com campeões brasileiros de provas de café; entre outras iniciativas que contribuirão para a divulgação e apreciação de café brasileiro por parte dos consumidores chineses.
A empresa chinesa planeja ainda estabelecer um escritório no Brasil e um centro de apoio aos produtores brasileiros, com o objetivo de aprofundar as trocas comerciais, beneficiar o desenvolvimento local e melhorar o bem-estar dos cafeicultores.
Especialistas do setor acreditam que o Festival Cultural do Café Brasileiro da Luckin, juntamente com outras iniciativas, não apenas promoverá o comércio entre Brasil e China, mas atenderá também à crescente demanda diversificada do mercado chinês de café, oferecendo um novo modelo para o desenvolvimento da indústria cafeeira na China.
