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Enviado chinês reitera chamada pelo cessar-fogo imediato em Gaza

Fonte: Xinhua    08.08.2024 14h42

Um enviado chinês reiterou nesta quarta-feira a chamada por um cessar-fogo imediato em Gaza.

"Neste preciso momento, o conflito na Faixa de Gaza já dura mais de 300 dias, com mais de 10 mil mulheres mortas e mais de um milhão de mulheres e meninas palestinas enfrentando a fome", disse Dai Bing, responsável pelos negócios da Missão Permanente da China nas Nações Unidas, no briefing do Conselho de Segurança sobre a manutenção dos compromissos de WPS (mulheres, paz e segurança, do inglês) no contexto da redução acelerada das operações de paz.

Dai reiterou a chamada a todas as partes para responderem ao "consenso esmagador da comunidade internacional" e promoverem conjuntamente a implementação "plena e eficaz" das resoluções relevantes do Conselho de Segurança para alcançar um cessar-fogo imediato em Gaza, pôr fim à catástrofe humanitária e conter as consequências do conflito.

Em suas declarações, o embaixador enfatizou que todos os esforços para prevenir e resolver conflitos e criar um ambiente pacífico para os civis, incluindo as mulheres, são pré-requisitos fundamentais para o avanço da agenda da WPS.

"Independentemente das transições ou ajustes pelos quais as operações de paz passem, a promoção da solução política das questões "hotspot" deve ser sempre o mandato mais fundamental", disse Dai.

Com as mudanças em fatores como a situação no terreno e a vontade dos países envolvidos, algumas missões da ONU precisam se retirar, reduzir o tamanho ou fazer ajustes, ressaltou Dai, acrescentando que a forma de realizar transições suaves e, ao mesmo tempo, manter a paz e a estabilidade nos países e regiões envolvidos é um tópico importante para os membros do conselho.

Segundo ele, a China apoia as Nações Unidas e o Conselho de Segurança a formularem planos de transição e estratégias de saída claros e viáveis para operações de paz, com base na atenção e no respeito total à vontade dos países envolvidos e no alinhamento com as estratégias de desenvolvimento nacional e as áreas prioritárias dos países envolvidos, de modo a garantir uma transição tranquila.

Observando que as mulheres são partes interessadas importantes nas operações de paz, Dai disse que a Resolução 1325 do Conselho de Segurança apoia explicitamente a participação igualitária e plena das mulheres nos processos de paz e pede uma maior proteção para mulheres e meninas nas áreas de conflito.

"Apoiamos os países envolvidos a elevarem a proteção dos direitos e interesses das mulheres ao nível da vontade nacional e, juntamente com a implementação da Agenda 2030, fazendo investimentos sustentáveis no empoderamento e desenvolvimento das mulheres, de modo a aumentar continuamente a representação e a voz das mulheres em assuntos políticos, econômicos, culturais e sociais", acrescentou ele.

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