O presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou na terça-feira a libertação do jornalista australiano e fundador do WikiLeaks, Julian Assange e afirmou que a notícia representa uma "vitória democrática".
"O mundo está um pouco melhor e menos injusto hoje. Julian Assange está livre depois de 1.901 dias preso. Sua libertação e retorno para casa, ainda que tardiamente, representam uma vitória democrática e da luta pela liberdade de imprensa", escreveu Lula em sua conta no X.
Assange firmou um acordo com a Justiça dos Estados Unidos e foi libertado da prisão onde estava, em Londres, Inglaterra. Ele vai se declarar culpado das acusações de espionagem. Porém, como já cumpriu a pena, será libertado em seguida, e deve seguir para a Austrália, onde tem cidadania.
O irmão de Assange, Gabriel Shipton, disse que a conquista de sua liberdade foi produto de um esforço global e agradeceu ao presidente Lula, entre outras personalidades, por seu apoio à causa.
O presidente brasileiro se manifestou, em diferentes ocasiões, sobre a situação de Assange, qualificando sua prisão como "uma vergonha" e dizendo que o jornalista deveria ter sido premiado por revelar "segredos dos poderosos", em vez de estar preso.