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China espera que Cúpula sobre Paz na Ucrânia não se transforme em plataforma de confrontação em bloco

Fonte: Xinhua    04.06.2024 09h57

A China espera sinceramente que a Cúpula sobre Paz na Ucrânia não se transforme numa plataforma usada para criar confrontação em bloco, disse na segunda-feira a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning.

Mao fez as declarações em uma entrevista coletiva regular em resposta a uma consulta da mídia. O lado chinês disse publicamente na semana passada que não participará da Cúpula sobre Paz na Ucrânia organizada pela Suíça. Alguns acreditam que não participar da cúpula significa que a China não apoia a Suíça e a Ucrânia na realização desta cúpula, e significa não apoiar a paz e ficar ao lado da Rússia em oposição à Ucrânia.

Mao disse que a China acredita que todos os esforços que são conducentes à solução pacífica da crise devem ser apoiados.

"Atribuímos grande importância à organização da Cúpula sobre Paz na Ucrânia pela Suíça desde o início e estivemos em estreita comunicação com a Suíça, a Ucrânia e outras partes relevantes sobre este assunto", acrescentou.

A China enfatizou repetidamente que a conferência internacional de paz precisa atender aos três elementos importantes, a saber, o reconhecimento da Rússia e da Ucrânia, a participação igualitária de todas as partes e a discussão justa de todos os planos de paz, disse Mao, acrescentando que, no que diz respeito à China, a reunião ainda não parece atender a esses três elementos e é exatamente por isso que a China não poderia participar da reunião.

Ela enfatizou que a posição da China sobre a conferência de paz é equitativa e justa.

"A nossa posição não visa nenhuma parte e muito menos esta cúpula em particular. A decisão da China sobre a participação é puramente baseada em nossa avaliação da reunião em si, e acreditamos que as partes relevantes podem entender nossa posição", disse ela.

Se alguém apoia ou não a paz não deve ser julgado por um determinado país ou com base em uma reunião específica, disse Mao, acrescentando que não participar da conferência não significa não apoiar a paz, e para certos países, mesmo que participem, eles não necessariamente querem sinceramente que o conflito pare.

Mao disse que o que importa é que tipo de ação está sendo tomada, e o que aconteceu mostra que a China tem se comprometido mais firme e ativamente em promover negociações para a paz.

Mao disse que a China nunca ficou de braços cruzados ou alimentou as chamas, muito menos lucrou com o conflito.

"Em vez disso, trabalhamos incansavelmente por um cessar-fogo, e isso foi altamente elogiado por várias partes, incluindo Rússia e Ucrânia", acrescentou a porta-voz.

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