Subiu para 169 o número de mortes causadas pelas chuvas e inundações da pior catástrofe climática que castiga desde 29 de abril o estado do Rio Grande do Sul, fronteiriça com Argentina e Uruguai, informou a Defesa Civil neste domingo.
Segundo o último boletim do órgão, outras 56 pessoas continuam desaparecidas e que um total de mais de 2,3 milhões foram afetadas pelas chuvas e cheias dos rios. De acordo com o governo gaúcho, 77.711 pessoas foram resgatadas.
Mais de 55.800 pessoas continuam vivendo em abrigos enquanto outras 581.638 estão em casas de amigos ou parentes.
O último balanço da situação do estado foi divulgado depois de o governador, Eduardo Leite, ter calculado que a reconstrução da capital Porto Alegre e da infraestrutura nos 469 municípios afetados demorará pelo menos um ano.
As previsões meteorológicas indicam que voltará a chover em Porto Alegre e nas principais cidades do estado nesta semana, o que levou o governo a determinar a suspensão das aulas nas escolas que já tinham voltado a funcionar, por pelo menos 48 horas.