China pede às Filipinas que parem de enganar comunidade internacional na questão do Mar do Sul da China

Fonte: Xinhua    15.03.2024 10h14

O lado filipino deve parar de enganar a comunidade internacional e usar a questão do Mar do Sul da China para instigar disputas, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, nesta quinta-feira.

Wang fez as observações em uma coletiva de imprensa regular em resposta à declaração do presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., após reunião com o chanceler alemão Olaf Scholz, em Berlim, em 12 de março, de que as Filipinas "não rejeitaram nenhuma proposta que a China nos fez", e o que é inaceitável é "Beijing basear sua reivindicação expansiva em sua 'linha de 10 traços', que não é reconhecida por nenhum país, nenhum órgão internacional".

Wang disse que a China foi o primeiro país a descobrir, nomear, pesquisar e explorar Nanhai Zhudao e águas relevantes e foi também o primeiro a exercer direitos soberanos e jurisdição sobre Nanhai Zhudao e águas relevantes de forma contínua, pacífica e eficaz.

Após a Segunda Guerra Mundial, o governo chinês recuperou e retomou o exercício da soberania sobre Nanhai Zhudao, que havia sido ilegalmente ocupada pelo Japão durante sua guerra de agressão contra a China, de acordo com a Declaração do Cairo e a Proclamação de Potsdam, disse o porta-voz.

A China tem soberania territorial e direitos e interesses marítimos no Mar do Sul da China, inclusive tem soberania sobre Nanhai Zhudao; a China tem águas internas, mar territorial e zona contígua com base em Nanhai Zhudao; a China tem zona econômica exclusiva e plataforma continental com base em Nanhai Zhudao; e a China tem direitos históricos no Mar do Sul da China. As posições acima são consistentes com as leis e práticas internacionais relevantes, disse Wang.

"Já em 1948, o governo chinês divulgou oficialmente a linha pontilhada, que tem sido mantida por sucessivos governos chineses. Durante muito tempo, ela nunca foi questionada por nenhum país", disse Wang.

Observando que a China nunca afirmou que todo o Mar do Sul da China pertence à China, Wang disse que o lado filipino acusa a China de reivindicar todas as águas dentro da linha pontilhada como território, o que não está de acordo com os fatos e é uma distorção deliberada da posição da China.

"O lado filipino deve parar de enganar a comunidade internacional, usando a questão do Mar do Sul da China para instigar disputas e contando com forças externas para minar a paz e a estabilidade na região do Mar do Sul da China", disse Wang.

Wang disse à imprensa que, para tratar da questão do Mar do Sul da China, a China está firme na defesa de sua soberania territorial e de seus direitos e interesses marítimos e está pronta para tratar das diferenças marítimas por meio de negociações e consultas com os países diretamente envolvidos, com base no respeito pelos fatos históricos.

Enquanto se aguarda uma solução para as diferenças, a China também está pronta para trabalhar com os países diretamente envolvidos para gerenciar a situação no mar, obter resultados vantajosos para ambas as partes por meio da cooperação marítima e proteger conjuntamente a paz e a estabilidade no Mar do Sul da China, disse Wang.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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