A variante JN.1 da COVID-19 não mostra mudanças notáveis em relação à variante EG.5 em termos da gravidade dos sintomas que pode causar, anunciou na quinta-feira o Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças (CDC China).
A JN.1 é considerada responsável por uma proporção crescente de infecções no continente chinês, mas a maioria dos casos é assintomática ou leve, explicou Peng Zhibin, especialista em doenças respiratórias da instituição.
As infecções por COVID-19 estão em um nível relativamente baixo na China, embora haja sinais de um aumento modesto recentemente, disseram especialistas, citando dados de vigilância.
No entanto, eles alertam que as infecções podem subir ligeiramente na época da próxima Festa da Primavera, já que a mobilidade em grande escala é esperada durante as férias e outros fatores estão em jogo.
A gripe continua a ser a doença respiratória aguda predominante na parte continental chinesa. De acordo com especialistas, houve um pico recente nas infecções causadas pelo vírus influenza B.
Mi Feng, porta-voz da Comissão Nacional de Saúde, alertou para o aumento dos riscos de contrair doenças respiratórias durante a época festiva e aconselhou as pessoas a tomarem medidas de proteção individual, incluindo o uso de máscaras ao viajar e a manutenção de bons hábitos de higiene.