A qualidade do ar e da água na China melhorou gradualmente no ano passado em meio aos constantes esforços do país para combater a poluição e sustentar o desenvolvimento ecológico, mostraram dados oficiais na quinta-feira.

Em 2023, a densidade média de PM2,5 em 339 cidades chinesas no nível de sub-região ou acima, ficou em 30 microgramas por metro cúbico, melhor do que a meta anual de 32,9 microgramas por metro cúbico e 16,7% abaixo do nível de 2019, de acordo com o Ministério da Ecologia e do Meio Ambiente.

A proporção de dias com boa qualidade do ar nessas cidades foi de 85,5% no ano passado, mostraram os dados.

Em uma alta de 1,5 ponto percentual ante o ano anterior, 89,4% das seções monitoradas tinham uma qualidade de água superficial razoavelmente boa -- igual ou superior ao Grau III no sistema chinês de qualidade de água, de cinco níveis. A parcela de águas superficiais abaixo do Grau V, o nível mais baixo, permaneceu inalterada em 0,7%.

O Rio Yangtzé e o Rio Amarelo, dois importantes rios da China, tiveram uma boa qualidade hídrica em 2023, com a qualidade de suas águas superficiais no Grau II.

O ambiente ecológico da China melhorou de forma constante em 2023, apesar das várias fontes de pressão, incluindo condições do tempo desfavoráveis, disse o ministro da Ecologia e do Meio Ambiente, Huang Runqiu, na conferência nacional de trabalho de proteção ecológica realizada no início desta semana.

Para 2024, Huang pediu esforços para promover o aquecimento por energia limpa no norte da China, de acordo com as condições locais, facilitar a transição de baixo carbono nos setores de aço, cimento e carvão, de alta emissão, e lidar com a poluição relacionada a caminhões movidos a diesel, entre outras medidas.