"Depois de um ano, estou ainda mais convencido de que 'a próxima China' ainda é a China", disse Joe Ngai, presidente da McKinsey & Company na China.
Em uma entrevista exclusiva à Xinhua, Ngai disse que a China ainda mantém o apelo para o investimento estrangeiro. Ele já havia pontuado que "'A próxima China' é a China" em uma publicação nas redes sociais, no início de 2023.
Ngai reafirmou seu otimismo em relação à China porque o país tem uma infraestrutura completa, uma base de fabricação sólida, alta eficiência de produção e economias supergrandes para mercados supergrandes, além de vantagens de custo.
"Acho que uma conclusão é que a cadeia de suprimentos que foi desenvolvida na China nos últimos 30 anos é algo muito difícil de se replicar", disse Ngai.
O investimento estrangeiro direto (IED) no continente chinês em uso real ficou em 1,04 trilhão de yuans (US$ 146,55 bilhões) nos primeiros 11 meses do ano, mostraram dados do Ministério do Comércio.
Durante o período, 48.078 novas empresas com investimento estrangeiro foram estabelecidas em todo o país, um aumento anual de 36,2%, segundo o ministério.
Durante a entrevista, Ngai descreveu o mercado da China como "inovador e enérgico em grande escala".
Ngai observou que a China já está bem à frente em inovação em tecnologia digital, inteligência artificial, veículos elétricos, energia renovável e muitas outras áreas.
"A velocidade da inovação e a rapidez com que as políticas chegam ao mercado são impressionantes. Acho que não há outro mercado em que a intensidade competitiva seja tão grande quanto a da China", disse ele.
"Quando você está na China, você realmente sente a energia do mercado. É difícil encontrar isso em qualquer outro lugar do mundo, e o mercado chinês oferece a escala em que você quer investir."
Ngai também está otimista com os fundamentos macroeconômicos de longo prazo da China.
"A médio ou longo prazo, acho que a economia da China continuará a ser parte integrante da prosperidade global", disse Ngai.