O estatal Banco do Brasil e o Banco Mundial anunciaram na terça-feira um acordo para estabelecer uma linha de crédito de US$ 400 milhões para a agricultura sustentável e para a recuperação de áreas degradadas na Amazônia.
O acordo chega depois do anúncio conjunto do ano passado sobre um projeto de US$ 500 milhões para ampliar o financiamento sustentável e melhorar a capacidade do setor privado para acessar os mercados de crédito de carbono.
"Este acordo de US$ 400 milhões é o segundo do Banco do Brasil com o Banco Mundial e aportará recursos para a agricultura sustentável, a recuperação de áreas degradadas e a bioeconomia", afirmou Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil.
O Banco Mundial assegurou que ambas as instituições tinham acordado cooperar na identificação de soluções sustentáveis para a bioeconomia e a recuperação de florestas e terras do Brasil e que se comprometeram a examinar uma agricultura sustentável e com baixas emissões de carbono, especialmente nos biomas da Amazônia e do Cerrado.
"Estes esforços pretendem apoiar, entre outros, o plano nacional do Brasil para combater o desmatamento na Amazônia", afirmou o Banco Mundial.
O governo brasileiro busca se posicionar como líder no desenvolvimento verde, atraindo investimentos com um amplo plano de transformação ecológica, o que inclui um mercado regulado de créditos de carbono e a emissão de seus primeiros bônus verdes.