As regiões administrativas especiais de Hong Kong e Macau da China estão num caminho de desenvolvimento complementar e compartilhado com a parte continental desde que os Acordos de Parceria Econômica Mais Estreita (CEPAs, em inglês) foram assinados há 20 anos, disse na quinta-feira um funcionário do Ministério do Comércio.
A liberalização do comércio é plenamente realizada no comércio de bens e basicamente alcançada no comércio de serviços entre Hong Kong, Macau e a parte continental, avaliou o funcionário, acrescentando que também foi construído um sistema de instituições diversas para a proteção dos investimentos.
Os CEPAs impulsionaram a cooperação econômica e comercial, com um melhor fluxo de bens e capitais entre Hong Kong, Macau e a parte continental, continuou.
De 2004 a 2022, o comércio da parte continental com Hong Kong e Macau saltou de US$ 114,51 bilhões para US$ 309,74 bilhões, um aumento de 1,7 vez, segundo a Administração Geral das Alfândegas.
Hong Kong e Macau continuaram a ser a maior fonte e o maior destino de investimento da parte continental.
Os CEPAs também facilitaram a abertura de alto nível da parte continental, trazendo os modelos de negócios internacionais dos prestadores de serviços em Hong Kong e Macau para a parte continental. Também melhoraram a economia real, o setor dos serviços e o ambiente de negócios de Hong Kong e Macau, ressaltou o funcionário.
A parte continental e Hong Kong assinaram o CEPA em 29 de Junho de 2003, seguido pelo CEPA com Macau, firmado mais tarde nesse ano, em 17 de outubro.