O presidente chinês, Xi Jinping, explicou nesta sexta-feira como construir uma comunidade China-Ásia Central com um futuro compartilhado ao proferir um discurso na Cúpula China-Ásia Central, realizada na cidade de Xi'an, no noroeste do país.
A cúpula, que acontece de quinta a sexta-feira, contou com a presença do presidente cazaque, Kassym-Jomart Tokayev, do presidente quirguiz, Sadyr Japarov, do presidente tajique, Emomali Rahmon, do presidente turcomano, Serdar Berdimuhamedov, e do presidente uzbeque, Shavkat Mirziyoyev.
Enfatizando a necessidade de apoio mútuo, Xi Jinping disse que a China e os países da Ásia Central devem aprofundar a confiança mútua estratégica e sempre oferecer apoio claro e forte um ao outro em questões de interesses essenciais, como as que envolvem soberania, independência, dignidade nacional e desenvolvimento de longo prazo.
Ressaltando o desenvolvimento comum, Xi Jinping pediu aos seis países que continuem assumindo a liderança na cooperação do Cinturão e Rota e promovam a implementação da Iniciativa de Desenvolvimento Global.
Ele também pediu esforços para liberar totalmente o potencial de cooperação em áreas tradicionais, como comércio, capacidade industrial, energia e transporte, e para promover novos motores de crescimento em áreas como finanças, agricultura, alívio de pobreza, baixo carbono, saúde e inovação digital.
Destacando a necessidade de defender a segurança universal, Xi Jinping disse que os seis países devem implementar conjuntamente a Iniciativa de Segurança Global.
Os seis países devem se opor resolutamente à interferência externa nos assuntos internos dos países regionais e às tentativas de instigar "revoluções coloridas" e manter uma postura de tolerância zero contra as "três forças" de terrorismo, separatismo e extremismo, assinalou.
Sublinhando a necessidade de manter a amizade eterna, Xi Jinping disse que os seis países devem implementar a Iniciativa de Civilização Global.
Eles devem levar adiante sua amizade tradicional, promover intercâmbios interpessoais, fortalecer intercâmbios de experiências de governança, aprimorar o aprendizado mútuo entre as civilizações e promover o entendimento mútuo, observou.