O banco central da China disse na quinta-feira que não há base para deflação ou inflação de longo prazo no país, já que a oferta e a demanda agregadas são geralmente equilibradas, as condições monetárias são razoáveis e moderadas e as expectativas dos residentes são estáveis.

O rápido crescimento da oferta monetária e do crédito coexiste com a queda dos preços, o que é essencialmente influenciado pelo intervalo de tempo, disse Zou Lan, funcionário do Banco Popular da China, em uma coletiva de imprensa.

Com o forte apoio de um pacote de políticas para estabilizar a economia, a produção doméstica continuou a se recuperar a um ritmo mais rápido, mas a recuperação da demanda é relativamente lenta, pois leva tempo para elevar o desejo de consumo das pessoas, especialmente o consumo em grande quantidade, disse Zou Lan.

Espera-se que a demanda dos consumidores aumente ainda mais à medida que os apoios financeiros continuam a surtir efeitos, disse Zou.

O índice de preços ao consumidor da China, um principal indicador da inflação, subiu 1,3% ano a ano no primeiro trimestre do ano, e a taxa de crescimento foi moderada, mostraram dados oficiais.