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Nível de segurança de usinas nucleares da China entre melhores do mundo

Fonte: Diário do Povo Online    19.04.2023 10h22

O primeiro reator "Hualong One" no oeste da China foi oficialmente colocado em operação, em 25 de março.

Por ocasião do Dia Nacional de Educação em Segurança, no evento "Educação de Segurança Nuclear para Todos" em Beijing no último sábado (15), Ye Qizhen, um acadêmico da Academia Chinesa de Engenharia, afirmou: "As usinas nucleares em serviço na China mantêm uma operação segura e estável. Nos últimos 30 anos, nunca houve um evento de operação de nível dois ou superior na escala internacional de eventos nucleares. O nível de segurança está entre o topo mundial".

A segurança nuclear é uma componente importante da segurança nacional e fundamental para o desenvolvimento do setor. O 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China tomou providências para promover de forma ativa e constante o pico de carbono e a neutralidade do carbono, propôs o desenvolvimento da energia nuclear de forma ativa, segura e ordenada e o fortalecimento da construção de um sistema de garantia de segurança nuclear.

Dong Baotong, vice-ministro do Ministério da Ecologia e Meio Ambiente da China e director da Administração Nacional de Segurança Nuclear, anunciou na cerimónia que existem atualmente 77 centrais nucleares na parte continental da China, incluindo 55 unidades em funcionamento, 22 unidades em construção, 20 reatores de pesquisa nuclear civil e 21 unidades de energia nuclear civil.

As instalações da plataforma de combustível nuclear mantêm um historial de segurança sem incidentes. As 164.000 fontes radioativas e 267.000 dispositivos de radiação em uso estão sob controle, e nenhum acidente internacional de radiação nuclear acima do nível 2 ocorreu até o momento.

"Em torno de 2030, a China ultrapassará os Estados Unidos e a França para se tornar a maior potência nuclear do mundo". Dong Baotong disse que, até então, a China provavelmente terá centenas de unidades de energia nuclear em operação. Departamentos governamentais, unidades industriais e todos os setores da sociedade devem trabalhar em conjunto para construir uma linha de defesa de segurança nuclear forte e duradoura, melhorar a eficiência regulatória, fortalecer o apoio científico e tecnológico, cultivar uma cultura de segurança nuclear e fortalecer a comunicação com o público geral.

A China realiza anualmente a atividade de popularização da ciência nuclear desde 2013, tendo atraído 3,5 milhões de alunos do ensino médio.

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