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Presidente da China National Nuclear Power: da "neutralidade de carbono" ao desenvolvimento seguro e ordenado da energia nuclear

Fonte: Diário do Povo Online    17.04.2023 15h40

Lu Tiezhong, presidente da China National Nuclear Power, disse recentemente em uma entrevista exclusiva ao Global Times que as usinas nucleares da China têm um historial operacional líder mundial em termos de segurança. O número de unidades de energia nuclear em operação com nota máxima no índice abrangente da Associação Mundial de Operadores Nucleares (WANO), à qual pertence a China National Nuclear Power, manteve-se no top mundial por três anos.

Atualmente, existem 77 centrais nucleares em funcionamento e em construção no território continental da China, ocupando o segundo lugar no ranking mundial. No ranking do índice abrangente global de unidades de energia nuclear divulgado pela Associação Mundial de Operadores Nucleares (WANO), a China está entre os melhores. Em 2022, as usinas nucleares em operação na China geraram um total de 417,786 bilhões de kWh, representando 4,98% da geração cumulativa de energia do país. De acordo com o plano, até 2035, a capacidade instalada de energia nuclear no continente chinês deverá atingir mais de 200 milhões de quilowatts, representando 10%-15% da geração energética nacional.

"A energia nuclear é uma energia limpa, segura, eficiente, estável e que pode ser aplicada em larga escala. É uma opção importante para a transição energética da China para uma energia limpa e de baixo carbono". Lu Tiezhong disse que uma usina nuclear com um milhão de quilowatts precisa suplementar apenas 30 toneladas de combustível nuclear por ano, enquanto uma unidade movida a carvão com a mesma capacidade, consome cerca de 3 milhões de toneladas de carvão por ano. "Considere o reator Hualong No. 1 como exemplo. A capacidade instalada do reator Hualong No. 1 é de 1,16 milhões de quilowatts, e a geração anual de energia limpa é de quase 10 bilhões de kWh, o que pode atender à demanda anual de eletricidade para produção e vida de 1 milhão pessoas em países moderadamente desenvolvidos. Ao mesmo tempo, é o equivalente a reduzir o consumo de carvão padrão, 3,12 milhões de toneladas, reduzindo as emissões de dióxido de carbono em 8,16 milhões de toneladas, o que equivale a plantar 70 milhões de árvores.

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