O número de pessoas procurando tratamento em clínicas de febre na China, que atingiram o pico em 23 de dezembro de 2022 em cerca de 2,87 milhões, tem estado em declínio contínuo, disse no último sábado a chefe do Departamento de Administração Médica da Comissão Nacional de Saúde, Jiao Yahui.

O número de pacientes com febre caiu para 477 mil em 12 de janeiro, uma queda de 83,3% em relação ao pico diário, informou ela em uma coletiva de imprensa realizada pelo mecanismo conjunto de prevenção e controle do Conselho de Estado contra a COVID-19.

O número de pessoas em clínicas de febre ou salas de consulta em todo o país mostra uma tendência geral de queda desde que atingiu o seu pico, tanto nas regiões urbanas quanto rurais, afirmou Jiao.

A taxa de detecção da COVID-19 nas clínicas de febre também continua diminuindo, atingindo um pico de 33,9% em 20 de dezembro de 2022. O número diminuiu para 10,8% em 12 de janeiro, acrescentou.

As pessoas que procuravam tratamento em departamentos ambulatoriais em geral totalizaram quase 9,14 milhões em 12 de janeiro, basicamente voltando ao nível pré-epidêmico.

A proporção de testes de COVID-19 com resultados positivos entre todos os pacientes ambulatoriais atingiu um pico de 5,7% em 19 de dezembro de 2022, e desde então continuou caindo para 0,9% em 12 de janeiro, indicou a funcionária.

Os serviços médicos regulares nos hospitais estão se recuperando gradualmente, observou.

Atualmente, cerca de 16,4 mil clínicas de febre foram criadas em instituições médicas no nível dois ou acima deste, com aproximadamente 43,1 mil clínicas de febre ou salas de consulta estabelecidas em instituições de saúde de base comunitária.

A China possui um sistema de três níveis para classificar seus hospitais, com os da 3ª categoria -- que têm o maior número de leitos e oferecem serviços médicos abrangentes -- no nível mais alto.