Desde 8 de janeiro, o número de viajantes que entram e saem da China tem visto um crescimento constante e uma recuperação ordenada, disse um funcionário da imigração.
De 8 a 12 de janeiro, as autoridades de imigração em todo o país lidaram com 490.000 saídas e entradas por dia, 48,9% a mais que antes de a China classificar a COVID-19 como uma doença infecciosa de Classe B, disse Liu Haitao, diretor-geral do Departamento de Inspeção e Gestão de Fronteiras da Administração Nacional de Imigração (ANI), em uma coletiva de imprensa realizada pelo mecanismo de prevenção e controle conjuntos do Conselho de Estado contra COVID-19.
O número médio diário de visitas de entrada totalizou 250.000 e as de saída atingiram 240.000, aumentos de 54,7% e 43,3%, respectivamente, em relação aos números registrados antes de a China rebaixar suas medidas de resposta à COVID-19, disse Liu.
Desde 8 de janeiro, mais de 1,35 milhões de residentes na parte continental da China solicitaram documentos de entrada e saída, um aumento de 129,4% em relação a antes da mudança de política.
À medida que o feriado da Festa da Primavera se aproxima, os pontos de saída e entrada estão esperando um pico de viagem, disse Liu, acrescentando que a ANI pediu às autoridades de imigração em todos os níveis que aumentem a eficiência a fim de garantir que os cidadãos chineses não esperem mais do que 30 minutos para o desembaraço aduaneiro.
Desde 8 de janeiro, quando novas medidas para viagens transfronteiriças entraram em vigor, a China aliviou suas restrições fronteiriças, removeu os limites de voos, rotas aéreas e capacidade de assentos e retirou a quarentena centralizada na chegada, disse Wu Xi, uma funcionária do Ministério das Relações Exteriores.
Entretanto, um pequeno número de países adotou restrições excessivas e discriminatórias na entrada para cidadãos chineses.
A ANI manifestou firme oposição a tais restrições e tomou medidas recíprocas.
Liu disse que a China suspendeu sua emissão de vistos portuários e sua política de trânsito sem visto de 72/144 horas para cidadãos da República da Coreia e do Japão desde 11 de janeiro.
"A China está comprometida em se abrir e dar as boas-vindas a amigos do exterior para estudar e trabalhar na China e se envolver em negócios, pesquisa científica, intercâmbios acadêmicos, inovação e empreendedorismo", disse Liu.