A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, reiterou na terça-feira que a política externa da China é apologista da paz mundial e do desenvolvimento comum.
Mao fez as observações em uma coletiva de imprensa regular, ao responder a uma pergunta sobre os pareceres do chanceler alemão Olaf Scholz, em seu artigo publicado na revista Foreign Affairs, de que a ascensão da China não justifica isolar Pequim ou restringir a cooperação, e em que diz não concordar com a visão de que a aurora de uma nova Guerra Fria se aproxima.
Mao disse que a política externa da China defende a paz mundial e o desenvolvimento comum. A China está comprometida com a cooperação amigável com países de todo o mundo.
"Os fatos demonstraram que o desenvolvimento da China contribui para a força mundial pela paz. Ela cria energia e oportunidades para o desenvolvimento global", acrescentou Mao.
Observando que isolar a China e restringir a cooperação com o país não é do interesse de ninguém, Mao reiterou que, hoje em dia, a maré da globalização econômica é uma tendência que não pode ser revertida.
A China foi profundamente integrada na economia mundial e no sistema internacional, e o mundo não voltará aos dias de exclusividade e divisão, disse Mao.
É impossível para qualquer país prosperar a portas fechadas, disse ela, acrescentando que pressionar pela dissociação e interrupção das cadeias industriais e de suprimentos e construir "pequenos pátios com cercas altas" não beneficia ninguém e acabará saindo pela culatra.
"A China não pode se desenvolver isolada do mundo, e o mundo também precisa da China para sua prosperidade. A China continuará buscando uma abertura de alto nível e compartilhará oportunidades de desenvolvimento com outros países", disse Mao.