Um drone de combate CH-5 é exibido na 14ª Exposição Internacional de Aviação e Aeroespaço da China em Zhuhai, na província de Guangdong, em 8 de novembro de 2022.
Detectar, rastrear e atingir submarinos são missões difíceis para qualquer marinha, já que tais tarefas exigem hardware sofisticado e caro, além de uma equipe experiente e bem treinada.
Para a maioria das forças armadas em todo o mundo, as operações antisubmarinas são muito difíceis de serem realizadas devido à falta de armas acessíveis.
No entanto, a China atualmente está oferecendo uma solução conveniente: um sistema avançado de submarino-caça não tripulado — uma variante da patrulha marítima do CH-5, um dos principais drones de combate da China para exportação.
De acordo com a Academia de Aerodinâmica Aeroespacial da China em Beijing, fabricante dos drones da série CH, a mais recente variante CH-5 é encarregada de lidar com “situações e ambientes marítimos complicados” com longo tempo operacional e alcance de voo.
Está equipado com aparelhos de reconhecimento eletrônico e óptico e radares de detecção de campo amplo, capazes de localizar, monitorar e engajar alvos hostis numa área marítima vasta, disse Shi Wen, chefe de designer da família de aeronaves não tripuladas CH.
Segundo Shi, o drone CH-5 tem capacidade de velocidade máxima de 290 kilometros por hora, mas voa normalmente em velocidades de cruzeiro que variam de 180 a 220 Km/h. Além disso, possui o peso máximo de decolagem de 3,3 toneladas e pode transportar até 480kg de equipamentos e armamentos.
A aeronave é capaz de permanecer no ar por até 35 horas.
Um drone de patrulha marítima CH-5 é exposto na 14ª Exposição Internacional de Aviação e Aeroespaço da China em Zhuhai, na província de Guangdong, com dispositivos de detecção e lançadores de sonobias montados sob suas asas.
