O governo português propôs na segunda-feira seu orçamento de 2023 para combater os cenários "mais adversos" da crise financeira global.

O orçamento, que será discutido no parlamento nos dias 26 e 27 de outubro, com a votação final em 25 de novembro, visa proteger a renda, promover investimentos, garantir contas sólidas e reduzir o déficit orçamentário e a dívida pública.

Entregue pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, a proposta tem cinco prioridades:

A primeira é reforçar a renda, já que o governo espera somar em 2023 cerca de 3,73 bilhões de euros (US$ 3,63 bilhões) em renda, pensões, benefícios sociais, bem como apoio à juventude e ao nascimento com redução de impostos.

A segunda é mitigar o aumento de preços e juros, incluindo limitar o aumento dos aluguéis e congelar os preços do transporte público.

A terceira, o governo planeja investir 2,1 bilhões de euros (US$ 2,04 bilhões) para acelerar a transição energética e climática.

A quarta prioridade envolve investimento e inovação para estimular a capitalização e o alívio fiscal.

A quinta prioridade é fortalecer a credibilidade fiscal com o objetivo de reduzir a dívida pública para 110,8% do PIB em 2023.