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China defende justiça internacional, diz diplomata chinês

Fonte: Diário do Povo Online    30.09.2022 11h19

Ninguém pode esperar que a China engula os frutos amargos ao testemunhar os seus interesses nacionais sendo prejudicados por outros, disse um diplomata chinês na quinta-feira, acrescentando que a política externa do país continuará a ser guardiã dos interesses nacionais e do povo chinês.

"O que queremos dizer ao mundo é que a época em que a nação chinesa é intimidada por outros faz parte do passado, e que nenhuma força pode impedir o desenvolvimento da China", disse o vice-ministro das Relações Exteriores do país, Ma Zhaoxu, em uma coletiva de imprensa em Beijing sobre a diplomacia do país.

Esta foi a mais recente de uma série de conferências realizadas pelo Departamento de Publicidade do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) para revisar as conquistas alcançadas pelo Partido em vários setores na última década, antes do 20º Congresso Nacional do PCCh, que terá lugar em Beijing em 16 de outubro.

Ma disse que desde o 18º Congresso Nacional do PCCh, a China defendeu firmemente seus interesses nacionais e dignidade em questões de princípio, não deixando margem para concessões sobre questões relacionadas a Taiwan, Hong Kong, Xinjiang, Tibete, Mar da China Meridional e direitos humanos.

Ele observou que, por sete vezes consecutivas, os movimentos anti-China foram derrotados no Conselho de Direitos Humanos da ONU, no terceiro comitê da Assembleia Geral da ONU, e mais de 100 países apoiaram as posições justas da China e expressaram sua oposição ao uso de direitos humanos como pretexto para interferir nos assuntos domésticos do país.

"Opomo-nos à hegemonia e ao bullying. Defendemos a justiça internacional", disse.

Ma acrescentou que a China está também fazendo esforços para promover a reforma do sistema de governança global, a fim de torná-lo mais justo e razoável, em vez de "montar uma cozinha separada", como falsamente reivindicado por alguns.

"Não importa o quão o cenário internacional possa mudar, as ações da China para promover a cooperação multilateral permanecem inalteradas", disse, observando que a China formou uma rede de parcerias que abrangem o mundo inteiro, com relações diplomáticas estabelecidas com 181 países até o momento.

Guo Yezhou, vice-ministro do Departamento Internacional do Comitê Central do PCCh, que participou na entrevista coletiva na quinta-feira, disse que o Partido está trabalhando firmemente para fortalecer uma parceria global de partidos políticos na última década.

"O PCCh mantém contatos de várias formas, com mais de 600 partidos e organizações políticas em todo o mundo", disse ele.

De acordo com Guo, na sequência da visita da presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, à região chinesa de Taiwan, mais de 500 partidos políticos, think tanks e organizações sociais de 150 países expressaram seu firme apoio ao princípio de uma só China.

"O objetivo de nossos esforços para realizar diálogos com partidos políticos estrangeiros é melhorar nossas habilidades de governança, a fim de promover, em conjunto, a eficiência da governança global", disse ele.

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