A Câmara dos Deputados do Brasil aprovou na terça-feira a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o pagamento de benefícios sociais até o final do ano com um custo de 41,2 bilhões de reais (US$ 7,7 bilhões).
Por 393 votos a favor e 14 contra a Câmara aprovou a medida que permite mais gastos em ano eleitoral, algo proibido por lei. A votação se realizou a três meses das eleições presidenciais.
Entre outros itens, a proposta prevê aumentar de 400 para 600 reais (de US$ 75 a US$ 112) o Auxílio Brasil, principal benefício social atualmente no país, um vale de mil reais (US$186) para os caminhoneiros, ampliar para 53 reais (US$ 9,9) a ajuda para comprar bujões de gás e benefícios para os taxistas com um custo total de 2 bilhões de reais (US$ 367 milhões).
A lei brasileira proíbe a criação de novos subsídios e ajudas em ano eleitoral, o que fez com que o governo tentasse aprovar as medidas através de uma PEC.
A medida já tinha sido aprovada pelo Senado e necessita ser votada em dois turnos na Câmara dos Deputados. Após a primeira votação na terça-feira, houve problemas técnicos, que levaram o presidente da Câmara, Arthur Lira a adiar a segunda votação para quarta-feira.