A China promoverá o crescimento de baixo carbono e aumentará sua capacidade de biossegurança contra epidemias à medida que desenvolve a bioeconomia, de acordo com um plano de 2021 a 2025 divulgado nesta terça-feira.
O país explorará a biomassa para ajudar a impulsionar o desenvolvimento sustentável e a conservação de recursos. Reforçará a prevenção, controle e tratamento de riscos de biossegurança como epidemias ou doenças de animais e plantas, de acordo com o plano divulgado pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR).
No plano também delineou-se duas outras áreas-chave da bioeconomia a serem desenvolvidas até 2025. A inovação em medicina será promovida e a cadeia de abastecimento de produtos médicos de alta qualidade será melhorada para melhor proteger a saúde das pessoas, enquanto que a criação de gado, fertilizantes e pesticidas de base biológica serão empregados na agricultura para salvaguardar a segurança dos grãos e permitir dietas mais saudáveis.
Cuidados de saúde, bioagricultura, biocombustíveis e bioinformação devem ser os quatro pilares da bioeconomia, indicou o funcionário da CNDR Wang Xiang em uma coletiva de imprensa.
O país usará testes genéticos e outras tecnologias de ponta para ajudar a prevenir doenças e acelerar a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas, disse Wang.
No documento de terça-feira também foi solicitado um maior apoio financeiro para empresas de biotecnologia, o que inclui incentivar empresas de destaque a serem listadas nas principais bolsas da China e na bolsa de inovação científica e tecnológica.