Armas matam agora mais crianças e adultos jovens que colisões de carros nos Estados Unidos, diz mídia

Fonte: Xinhua    09.05.2022 09h57

Nos últimos anos, as armas, em vez de acidentes envolvendo automóveis, tornaram-se a principal causa de morte relacionada a lesões entre pessoas de 1 a 24 anos nos Estados Unidos, informou a Scientific American, uma famosa revista científica.

De acordo com o relatório publicado no site da revista na quinta-feira, durante grande parte das últimas décadas, os acidentes automóveis foram a causa mais comum de morte por lesão -- a principal causa de morte em geral -- entre crianças, adolescentes e adultos jovens no país. A mudança, que aconteceu em 2017, decorre tanto de uma redução nas mortes relacionadas a veículos quanto de um aumento sombrio nas mortes relacionadas a armas.

De 2000 a 2020, o número de mortes por armas de fogo na faixa etária de um a 24 anos aumentou de 7,3 por 100 mil pessoas para 10,28 por 100 mil, enquanto as mortes relacionadas a veículos automóveis caíram de 13,62 para 8,31 por 100 mil, disse o relatório, citando dados ajustados por idade dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

O declínio nas mortes de veículos é em grande parte resultado de um esforço conjunto para rastrear e estudar acidentes de veículos automobilísticos. Uma das principais ações da Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário, estabelecida pelo Congresso dos Estados Unidos em 1970 com o objetivo de salvar vidas e prevenir lesões relacionadas ao trânsito, foi criar e manter um banco de dados público de mortes de automóveis nas estradas dos Estados Unidos, permitindo aos pesquisadores identificar formas de melhorar a segurança, de acordo com o relatório.

Por outro lado, não existe nenhuma agência federal para regular a segurança das armas de fogo, acrescentou o relatório, observando que muitos especialistas afirmam que a alta taxa de mortes por armas de fogo entre os jovens não é uma inevitabilidade e que é possível evitar tais mortes coletando dados e fazendo pesquisas.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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